A proporção áurea e o trabalho de Leonardo da Vinci foram meus guias durante os anos que dei aula de maquiagem.

Quem já me acompanha há tempo sabe que sou maquiadora e dei aula de Imagem Pessoal e Maquiagem Profissional na Newton Paiva e Uni BH. Foram 8,5 anos dando aulas nessas duas faculdades. Fui muito feliz como professora. No total foram mais de 1000 alunos que passaram por mim.

Para ministrar a matéria de maquiagem profissional, estudei um pouco sobre a história, arte e trabalho de Leonardo da Vinci, sobre a Lei Áurea e as proporções do formato de rosto ideal.

A lei áurea, também conhecida como proporção divina, proporção matemática ou proporção aura é a base da beleza…

É a proporção ideal e equilibrada que agrada aos olhos. A proporção divina do que é belo e que traz segurança e conforto à alma.

Essa proporção encanta a humanidade desde a antiguidade e está relacionada às obras de Leonardo da Vinci, principalmente Monalisa. Estaria relacionada à natureza e vários de seus elementos, à arquitetura, às artes e à anatomia humana.

O número de ouro – Phi

Essa proporção se baseia (de forma bem rasa) no retângulo de ouro cujo lado maior dividido pelo menor se obtém o número de ouro de 1,618, ou seja a base. (fonte)

No rosto humano, a lei áurea estaria presente no formato de rosto considerado perfeito (da idade média até então): o rosto oval. A proporção também estaria presente em todos elementos do rosto: formato de olhos, boca, nariz, sobrancelhas.

Na atualidade, alguns estudiosos tentam derrubar a teoria da proporção áurea e sua relação com a beleza. (leia mais)

Proporção áurea e a beleza humana

No que diz respeito à maquiagem, o que aprendi com o passar dos anos é que um rosto não precisa ser perfeito, dentro do número de ouro ou mesmo simétrico. A beleza está muito relacionada aos olhos de quem vê. Parece uma frase piegas, mas é a verdade. Cada olhar tem para si a definição do que é belo. Essa definição está ligada inclusive às experiências e emoções que cada um carrega. Além disso, a beleza humana vai muito além da aparência, portanto o que se tem de mais belo nem sempre é visível aos olhos. Uma pessoa tida como bela pode se tornar horrorosa ao apresentar comportamento inadequado, antipático, arrogante ou egocêntrico. Por outro lado, aquela que não esteja dentro dos padrões de beleza estabelecidos pela mídia ou dentro da proporção áurea pode se tornar linda ao trazer paz, alegria, conforto e amor a outras pessoas.