A alimentação moderna pode trazer inúmeros malefícios para o corpo. Nunca foi tão importante falar sobre saúde e sobre hábitos que podem melhorar nosso sistema imunológico. Já está claro que pessoas menos saudáveis são vítimas de maior risco de gravidade no caso de covid.
Desde que comecei meu processo de emagrecimento e mudança nos hábitos alimentares, aprende mais sobre alimentação e seus efeitos. Busco informações, converso com profissionais, observo meu organismo. Sempre aprendendo mais e mais, além de fazer um acompanhamento com profissional. Porém, muito antes disso, já em preocupava em buscar uma alimentação saudável.
A alimentação moderna esconde perigo em produtos ditos “saudáveis”
Por isso, achei muito pertinente dividir essa pauta com vocês. Recebi do Dr. Dirceu de Lavôr. Médico, Diretor-Presidente do Instituto de Pesquisa em Saúde (IEPS), Dr. Dirceu, passou anos analisando estudos sobre a alimentação moderna. Para que possamos refletir e buscar ainda informação sobre o assunto.
Não é o peixe que morre pela boca
“Após 10 anos analisando estudos sobre os efeitos dos alimentos na saúde, Médico lança livro inédito no país. Ele comprova que a maior parte da alimentação moderna leva às doenças, degenerativas, inflamatórias, infecciosas, metabólicas, vasculares e oncológicas.
Sabe-se que a indústria alimentícia é uma das principais da economia mundial e influencia diretamente os hábitos e o consumo das pessoas. No entanto, se por um lado as novas tecnologias proporcionam alimentos semiprontos e saborosos, por outro a saúde é posta em xeque. A alimentação atual é responsável pela geração de um expressivo número de doenças. A afirmação é do médico Dirceu de Lavôr que está lançando o livro “Alimentação na geração e cura das doenças”. De forma simples e objetiva, ele descreve o perigo que representa o consumo de alimentos refinados, industrializados e ultra processados. Ao mesmo tempo, esclarece os benefícios dos alimentos integrais, como frutas e verduras para uma vida saudável.
Alimentação moderna se baseia no fast food e comida processada
De acordo com o autor, a população mundial é “bombardeada” por alimentos de baixa qualidade. Produzidos pela indústria alimentícia, alinhada com a indústria farmacêutica. Pois, a má alimentação leva às doenças. Essas, por sua vez, levam à necessidade de remédios, exames, entre outros, num sistema cíclico e vicioso. “A pergunta que faço sempre nas aulas para reflexão é: para que serve alguém com saúde? Parece pesado ou exagerado, mas o fato é que sem doença a poderosa indústria da saúde não sobrevive”, explica o médico.
Dr. Lavôr aborda esse tema polêmico, alertando que há uma desinformação generalizada. Tanto por parte da população quanto por parte da própria comunidade médica. Segundo ele, a formação dos profissionais de saúde aborda muito superficialmente a questão da alimentação. Sendo que muitos passam a carreira toda sem ter muito conhecimento sobre os efeitos dos alimentos no corpo humano. “É inegável o gargalo nas universidades. Como profissionais de saúde deveríamos nos aprofundar no que impacta a saúde do paciente, sabendo que não é só peixe que morre pela boca”, afirma.
Substâncias químicas dos alimentos podem causar doenças
Preocupado em levar informação ao máximo de pessoas possível, o médico preparou sua obra. Tendo a cautela de elaborá-la sob a ótica científica, ou seja, se debruçou em mais de cinco mil estudos científicos. Descobrindo assim, entre outras coisas, que a capacidade de uma alimentação equivocada em gerar doenças é enorme. Organismos internacionais e o Instituto Nacional do Câncer- Inca atestam, por exemplo, que 35% de todos os tipos de câncer existentes no mundo são gerados pela alimentação. “Estima-se que atualmente, cerca de 75% da dieta ocidental seja composta de vários alimentos processados. Isso implica no consumo anual de 8 a 10 libras de aditivos alimentares por pessoa.”, revela o médico. Acrescenta ainda: corantes potencialmente cancerígenos e outros elementos químicos são consumidos de forma inconsequente.
Ele finaliza dando o alerta de que diabetes, hipertensão arterial, obesidade, disfunções cardiovasculares e câncer adquiriram caráter epidêmico e tudo isso sob os olhos das autoridades. “Antigamente, propaganda de cigarro era associada à vida, esporte e saúde. Conseguimos mudar isso e a publicidade foi tolhida. Mas e o álcool, as frituras, os ultra-processados e os embutidos? Precisamos refletir a respeito”, conclui o Dr. Lavôr.”
Prefira comida de verdade
Diante disso nos resta observar o que comemos e optar sempre pela comida de verdade. Legumes, verduras, frutas, ovos e outras proteínas não processadas. Comida que fazemos em casa. O ideal seria voltarmos ao passado e cultivarmos nosso próprio alimento, de forma orgânica. Mas, não sendo possível podemos fazer escolhas melhores a partir do conhecimento. Lembrando que, em caso de dúvidas, sempre temos nossos profissionais para nos orientar. Como nutricionistas, nutrólogos, endocrinologistas e outros médicos. Não brinque com sua saúde. Coma bem. Viva bem.
Fotos: reprodução.