Olá Queridos e Queridas!

Na coluna de nutrição de hoje vamos ver um pouco sobre a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, de regular os alimentos integrais.

pasta e pane integrale

A regulação dos alimentos integrais para nutrição dá maior segurança ao consumidor, ajudando a população a ser mais saudável uma vez que estes alimentos previnem várias doenças como diabetes, obesidade e até mesmo câncer no intestino, pois são ricos em fibras.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu regular os alimentos integrais da indústria brasileira. Segundo o órgão, a fiscalização vai ocorrer devido aos casos de alimentos que se intitulavam integrais, mas com os ingredientes na composição que são predominantemente processados, o que tiraria o produto desta classe.

A decisão da Anvisa foi bem vista por profissionais da saúde, como a nutricionista do Instituto Aliança, Gabryella Batista. De acordo com ela, os produtos integrais, por terem uma composição com pouca interferência industrial, oferecem um preço diferenciado e, por isso, precisam de uma maior fiscalização. “Os carboidratos integrais são alimentos nos quais as estruturas não foram alteradas por processos de industrialização, preservando grande parte dos nutrientes (vitaminas, minerais, fibras). São fontes de fibras e possuem uma liberação de açúcar mais lenta e em menor quantidade na corrente sanguínea, diminuindo os riscos de diabetes, por exemplo. Produtos integrais são vendidos com valores diferenciados, mais caros, e não oferecem, em grande parte das marcas, o que se espera.”

Segundo Gabryella, o consumidor não pode ser enganado por conta do nome do produto. “O intuito de determinar padrões e pré-requisitos para incluir o termo integral no rótulo dos alimentos é minimizar o consumo de alimentos ricos em gorduras, açúcares e farinhas refinadas que, por conterem o termo, induziam os consumidores a erro no momento da seleção dos produtos.” A profissional afirma que essa fiscalização veio em um momento de crescente expansão do setor. “Entre 2009 e 2014, esse segmento cresceu 98%. Hoje as pessoas se preocupam muito mais com o que comem, e é preciso que o Estado garanta a qualidade dos produtos oferecidos ao consumidor.”

De acordo com a nutricionista, os alimentos integrais são participantes ativos na prevenção de determinados tipos de doenças, e que essa decisão ajuda a ter uma sociedade mais saudável. “Devido aos benefícios à saúde como prevenção e controle de várias doenças crônico-não-transmissíveis, como diabetes, obesidade e câncer de intestino, a população em geral deve incluir alimentos integrais na rotina alimentar. Com essa fiscalização, haverá uma maior segurança no combate a essas doenças”

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A decisão da Anvisa de regulação dos alimentos integrais foi divulgada no final do mês de junho passado. O próximo passo é uma comissão de funcionários fazer estudos e providenciar a criação da resolução e posteriormente, a divulgação da mesma para a população. A resolução tem como objetivo determinar requisitos mínimos para que os alimentos possam receber a denominação de integrais.

Posteriormente, quando tudo já estiver em funcionamento, o consumidor poderá confiar nas informações contidas no rótulo dos alimentos integrais.

Enquanto a resolução não é divulgada, vale aprender a analisar os rótulos dos alimentos e verificar o que se está ingerindo. No site da Anvisa tem uma cartilha super interessante e fácil de entender sobre a rotulagem de alimentos, como deve ser feita e quais informações deve conter. Basta acessar aqui.

Parte da pauta enviada por Objetiva Comunicação e imprensa.

Fotos: reprodução.