Olá Queridas!
Na coluna Depois dos 40 de hoje convidei a Luciana Guerreiro, minha nutricionista esportivo para dar dicas alimentares que aliviam os sintomas da pré menopausa, assunto que foi tratado neste post aqui.
Com o início dos sintomas da pré menopausa, resolvi estudar mais sobre o assunto e conversar com outras mulheres que passam ou já passaram por este período para uma rica troca de experiências e informações.
Este é um momento muito delicado na vida da mulher, pois as transformações ocorridas aqui são muito grandes, desconfortáveis e permanentes. Passar por essa fase e manter o equilíbrio físico e emocional é fundamental para que a mulher tenha uma boa qualidade de vida daí por diante. Em alguns casos nos quais os sintomas da pré menopausa são muito fortes, o uso de reposição hormonal é necessário (sempre com acompanhamento médico). Mas, os remédios sozinhos podem não ser suficientes. É muito importante cuidar da saúde com prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada, direcionada para a mulher depois dos 40.
É sobre isso que a Luciana vai falar um pouco para nós. Leiam:
“A mulher ao longo dos anos, sofre transformações no corpo, principalmente a partir da primeira menstruação e muitas vezes com o início do uso do anticoncepcional precoce. Hoje em dia, a menarca acontece cada vez mais cedo. Chamo atenção aqui para isso porque sei que muitas mulheres que lerão este texto e estão na menopausa, tem uma filha de 15 anos ou mais, que já usa anticoncepcional.
O uso de anticoncepcional por si só, já altera e muito as taxas de hormônios da “longevidade”. A testosterona cai muito, diminuindo a libido, a flacidez se instala e a celulite aumenta. Essa mulher, continua usando anticoncepcional após ter filhos e os níveis de hormônios neste momento já estão bem baixos. Primeiro por causa da queda precoce e estimulada pelos hormônios sintéticos (anticoncepcional) e também, pela queda normal da idade.
A mulher pode chegar à menopausa e passar por ela muito bem, mas o que ela fez até chegar nessa fase, é essencial para evitar danos muitas vezes irreversíveis.
Praticar atividade física, principalmente fazer exercícios de FORÇA (musculação ou outros treinamentos voltados para hipertrofia) estimulam mesmo durante o treino, a liberação dos hormônios anti-envelhecimento GH e TESTOSTERONA, o que é ótimo, pois não somente de manhã e na hora do sono respectivamente quando ocorre o pico desses hormônios, melhorando a disposição e nos deixando mais belas.
Caminhada ou exercícios mais leves, podem ser praticados sim, principalmente se a pessoa tem alguma lesão muscular ou outra condição que a impossibilite de fazer exercícios de impacto ou intensidade mais alta, mas associá-los a um treino de força é mais interessante para equilíbrio hormonal.
Uma alimentação saudável é a base de tudo. Nada de industrializados, usar o mínimo de alimentos de prateleira possível, para manter a microbiota intestinal equilibrada e assim, evitar que toxinas produzidas por elas alterem os hormônios e desequilibrem o metabolismo causando: queda hormonal, baixa disposição, queda de cabelo, flacidez, unhas fracas.
Dê preferência a:
- Alimentos ricos em magnésio, vitaminas do complexo B (brócolis, vegetais escuros, gema de ovo) são essenciais para o metabolismo e também estão relacionados com disposição.
- Para o cabelo, unhas, pele: fontes de vitaminas E como a pasta de amendoim e as castanhas, fontes dos minerais Zinco e Selênio (castanhas) e a vitamina C que é essencial para formar a matriz do colágeno tipo I e III que é da pele.
- Para evitar depressão: alimentos ricos em triptofano que é o percursor de um hormônio importante, a Serotonina, que altera o humor quando ele decresce. As fontes são: ovos, castanhas, queijos, peixes, carne de frango, banana.
- A famosa geleia real que naturalmente equilibra os hormônios femininos, chamada de “o elixir da juventude”. Atenção, homens não podem usar porque estimula hormônios femininos.
- E para os calores da menopausa o chás de amora, ginkgo biloba, pimenteiro silvestre e trevo vermelho. Ou fórmulas manipuladas.
Todas os suplementos ou alimentos, fontes de vitaminas e minerais, os chás, uma alimentação equilibrada e a rotina de atividade física diária, vão juntos fazer você passar por esse momento de forma mais leve. MAS talvez, dependendo das sensações e desequilíbrios hormonais, esses cuidados não serão suficientes e seja necessário uma reposição hormonal, feita por um Nutrólogo, principalmente, ou um outro médico que faça um acompanhamento de exames bioquímicos gerais mais a fundo, para garantir a qualidade de vida da paciente.”
Para quem quiser saber mais sobre a Luciana Guerreiro, acompanhe seu Facebook, aqui, e seu instagram @luguerreironutri.
Fotos: reprodução.