A vitamina D é recomendada por cientistas da Universidade de Turim, a fim de ajudar no combate à pandemia do Coronavírus.
Desde o início da pandemia de Covid19 cientistas do mundo todo vem estudando o comportamento do vírus, sua evolução, o grupo de risco e suas características. É uma guerra mundial em prol da saúde. Apesar do vírus ser novo, alguns aprendizados sobre essa pandemia já são possíveis. Um deles é a relação entre a deficiência em vitamina D e o grupo de risco. Por isso, trouxe essa pauta excelente de autoria da minha médica Dra. Bruna Marisa para sabermos um pouco mais sobre o assunto. Confiram.

Vitamina D e o Covid19
“Morar num país tropical, que tem sol o ano inteiro em qualquer região, nos faz um povo privilegiado. Mesmo assim, cerca de 80% das pessoas que vivem no ambiente urbano estão deficientes da Vitamina D.
A vitamina D é um hormônio esteroide lipossolúvel que pode ser obtido após exposição solar ou por meio da alimentação. A deficiência deste hormônio é a causa de muitas pessoas estarem adoecendo sem nem saber o porquê. Vivem com cansaço, infecções recorrentes, dores musculares, alterações de humor, queda de cabelo. Além disso, sua deficiência, favorece 17 tipos de câncer.
Muitos pacientes de Covid 19 apresentam deficiência em vitamina D
Segundo os primeiros dados preliminares coletados atualmente de Estudos feitos por cientistas da Academia de Medicina de Turim, a deficiência desta vitamina hoje, já é muito notada entre os pacientes hospitalizados por COVID-19. Assim sendo, os estudos de lá, propõem a Vitamina D como uma ferramenta importantíssima para reduzir os fatores de risco.
Também em documentos da Associação Dietética Britânica, os autores
sugerem aos médicos, além de medidas gerais de prevenção conhecidas, garantir níveis adequados de vitamina D na população. Principalmente nos familiares de pacientes já infectados pelo Coronavírus, idosos, pessoas em regime de clausura e profissionais de saúde.

Vitamina D e o sistema imunológico
A Dra. Bruna Marisa explica que a Vitamina D é fundamental para manter saudável o sistema imunológico e para a manutenção do tecido ósseo, além de controlar 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. “Não se expor ao sol NUNCA, é tão nocivo quanto a exposição excessiva”, afirma.
A Dra. Bruna Marisa explica que para repor a vitamina D é necessário que a pessoa se exponha à luz do sol pelo menos 15 minutos diariamente. Mesmo que seja em varandas e terraços. É fundamental inserir nas refeições alimentos ricos em vitamina D como ovos, carnes, fígado de boi, sardinha e atum em lata, salmão, queijo cheddar, manteiga, iogurte, entre outros. Ainda, sempre sob supervisão médica, tomar suplementações específicas, se necessário. Além disso, a administração da forma ativa de vitamina D, calcitriol, por via intravenosa em pacientes com coronavírus e com função respiratória particularmente comprometida pode ser considerada, dizem os pesquisadores da Associação Dietética Britânica.”
Pauta enviada por MMelo Assessoria.
Fotos: reprodução.