A dieta anti-inflamatória já foi comprovada em pesquisa ser uma ótima aliada no controle e prevenção de várias doenças.
Pesquisas já comprovaram que uma alimentação adequada inibe a ação de nutrientes ruins que provocam mal funcionamento do organismo e, consequentemente, o deixa predisposto para apresentar alguns males e até doenças como envelhecimento precoce, obesidade, mal funcionamento do intestino, distúrbio do sono, indisposição, baixa imunidade,síndrome metabólica, artrite, diabetes, doenças cardíacas, gripe e resfriados, sinusite crônica…
Como saber se o organismo está com inflamação crônica
A inflamação crônica pode ser resultado de fatores externos como a ingestão de alimentos inflamatórios ou internos.
“Para saber se seu organismo está inflamado observe a aparência e o funcionamento de:
- Intestino: Se este órgão não funciona bem ele pode não estar absorvendo os nutrientes necessários para o organismo ou pode não eliminar as toxinas.
- Energia: cansaço excessivo, indisposição e baixa energia é um sintoma clássico de corpo inflamado. O normal é ter uma boa disposição ao longo do dia.
- Urina: a urina deve ser sempre clara e de odor suave. Qualquer alteração deve ser investigada. Urina escura, turva ou de odor forte é indicador de desidratação e/ou várias doenças.
- Pele: a aparência da pele e seus anexos (unhas e cabelos) também é outro indicador de que há algo errado no organismo. Uma pele de organismo saudável apresenta oleosidade controlada, sem espinhas, com brilho, viço e elasticidade. As espinhas, principalmente na idade adulta são sinais de que há um desiquilíbrio hormonal e/ou inflamação no organismo.
- Inchaço: a retenção de líquidos excessiva também é um indicador de organismo inflamado.” (fonte)
A importância da dieta anti-inflamatória
“Um dos principais objetivos da dieta anti-inflamatória é exatamente combater, de forma natural, a inflamação causada por alguns alimentos. Além disso, um dos pontos positivos também estão relacionados à prevenção de diversas doenças autoimunes, doenças virais como gripe e resfriados e no controle de peso. O médico ortopedista, Otávio Melo, destaca a relevância da dieta também para ajudar no controle de doenças crônicas, como artrite reumatoide, e males consequentes do tabagismo, como câncer, por exemplo.
Em um estudo realizado por pesquisadores com mais de 16 mil homens e mulheres suecos, comprovou-se que a taxa de mortalidade em pacientes diagnosticados com doenças cardiovasculares, câncer ou doenças relacionadas ao consumo excessivo de nicotina, e que aderiram a dieta, caiu em mais de 30%.
Os vilões e mocinhos da dieta
Para aderir a uma dieta anti-inflamatória, deve-se ficar atento ao consumo de alguns alimentos. Muitos provocam a inflamação e em excesso trazem danos à saúde. Já outros são aqueles responsáveis por inibir a ação de substâncias ruins. O consumo de açúcar, óleos vegetais, farinhas refinadas, alimentos industrializados, ricos em glúten, como pão e biscoitos, ou Ômega-6, como óleo de soja, deve ser moderado. Já alimentos com muito Ômega-3, como peixes e frutos do mar, sementes e grãos, chás de ervas, azeite de oliva, com ação antioxidante, vitamina C, ferro, entre outros, são os mais indicados e devem estar presentes na dieta anti-inflamatória.” (Fonte: Otávio Melo, médico ortopedista, especialista em traumatologia).
Alimentos ricos em nutrientes antioxidantes ajudam a reduzir os radicais livres e outros elementos inflamatórios do corpo: vitamina C, vitamina E, selênio, carotenóides, vitamina A e flavonoides.
Inclua os seguintes alimentos na sua dieta anti-inflamatória:
- “água: milhares de vezes, a importância da hidratação é mencionada nesse blog.
- frutas e vegetais: ricos em fibras, vitaminas e minerais, são indispensáveis e grandes aliados na dieta saudável. A frutas cítricas são as mais ricas em antioxidantes. Vegetais de todas as cores.
- suplementos como ômega 3.
- oleagenosas: castanhas, amêndoas, avelâs.
- abacate.
- azeite de oliva extra virgem.
- peixes ricos em ômega 3.
- cereais integrais.” (fonte)
Vale lembrar aqui que, nenhuma dieta deve ser realizada sem a consulta a seu médico e/ou nutricionista. Pois, cada organismo é único e deve ser avaliado de forma personalizada. Você pode sim, iniciar uma dieta saudável, mas no caso de observar uma inflamação crônica, deve procurar ajuda profissional.
Esse artigo foi escrito motivado pela minha própria experiência, pois percebo meu organismo inflamado e olha que minha alimentação nem é das piores. Não faço uso de fast food, refrigentes, embutidos, excesso de industrializados. Mas, mesmo assim, percebo. Sou tarada por doces e às vezes me alimento sem perceber o que coloco na boca. Nessa hora entram sorvetes, chocolate, brigadeiro, balas, doces…
Para o artigo, colhi informações em vários outros artigos na rede, cujas fontes estão sinalizadas em cada trecho. O texto foi adaptado para vocês.