Olá Queridas e Queridos!

O hirsutismo é uma condição anormal que aparece em diversas mulheres, resultando num crescimento excessivo de pêlos em regiões atípicas do corpo, semelhante ao que ocorre nos homens.

O hirsutismo não oferece riscos à saúde, mas pode estar relacionado a alguma alteração ou doença de maior gravidade. Portanto, deve ser investigado assim que for notado.  É uma situação que ocorre entre 5 a 15% das mulheres. Pode ser desencadeado por várias doenças, mas principalmente por desequilíbrio anormal, afetando na estética e autoestima das mulheres. 

Antes de combater o hirsutismo, é necessário fechar um diagnóstico descobrindo sua causa.

Após o diagnóstico, pode-se tratar a doença de algumas formas, entre elas:

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Hirsutismo – Remoção dos Pêlos

Este é o mais praticado pelas mulheres, e muitas vezes resulta em dores e desconfortos.

Também, é uma medida não prática, e que acaba por afetar na autoestima e causa diversos incômodos a elas.

Não é uma forma definitiva de tratamento, visto que não interromperá o crescimento de novos pêlos, mas, resolve o problema temporariamente.

Depilação por eletrólise

Se trata de um tratamento novo, realizado pela inserção de uma agulha na raiz do pêlo e consequente é liberada uma descarga elétrica neste, de modo a impedir o crescimento do mesmo.

Apesar de ser uma medida definitiva, se trata de um procedimento caro, dolorido, e que pode deixar sequelas como manchas e cicatrizes.

Uso de anticoncepcionais

O uso de medicamentos anticoncepcionais, é uma estratégia recomendada principalmente por médicos ginecologistas, visto que a principal causa do crescimento exagerado de pêlos, costuma ser a hormonal.

A partir da utilização da pílula, os hormônios entram em equilíbrio, podendo reduzir o hirsutismo.

Porém, surge neste momento, outra problemática: todas as consequências que o uso do anticoncepcional poderá te trazer. Dentre eles, podemos destacar: aumento do peso, irritabilidade, aumento das chances de trombose, e muito mais.

Chá de hortelã

Alguns estudos realizados recentemente, mostram o chá de hortelã como um possível causador de equilíbrio nos distúrbios hormonais.

Porém, vale ressaltar que a sua ação não será definitiva, e a redução dos pêlos será apenas por tempo determinado.

Cohosh preto

Esta erva parece ter propriedades sobre a regulação do estrógeno, um dos hormônios femininos envolvidos no processo do hirsutismo.

Apesar de ser encontrado facilmente em lojas de produtos naturais, e prometer alguns efeitos temporários, esta medida não é totalmente eficaz, e não impedirá o crescimento de todos os pêlos, da mesma forma que o chá de hortelã.

Vaniqa

Vaniqa, é um medicamento de uso tópico composto de cloridrato de eflornitina, uma substância que agirá sobre os pelos, de modo a interromper o seu crescimento.

A ação deste será por meio da inibição de uma enzima, que normalmente agiria no folículo piloso, promovendo o seu crescimento. Com a inibição enzimática, não haverá “trabalho” para que exista o crescimento do pêlo e este será inibido.

O medicamento é na forma tópica (em forma de cremes e/ou pomada), e deve ser utilizado sobre as regiões que contém maior crescimento de pêlos.

Estudos recentes indicam que esta é uma das formas mais eficazes para erradicar o hirsutismo, e deverá ser feita na forma de uso contínuo, sempre com acompanhamento e recomendação médica.

Saiba algumas indicações e cuidados deste:

  • Usado topicamente para tratar o hirsutismo;
  • Apresentará resultados entre 4 e 8 semanas;
  • O tratamento deverá ser sempre continuado, para evitar o retorno do hirsutismo;
  • Use com acompanhamento médico;
  • Depois de aplicado, aguardar 4 horas para lavar a região;
  • Utilizado duas vezes ao dia;
  • Não deixe entrar em contato com olhos, nariz e boca;
  • Não pode ser utilizado por grávidas ou por pessoas alérgicas aos componentes do creme.

Você pode encontrar o medicamento clicando AQUI!

O Vaniqa é um medicamento e deve ser utilizado com indicação e acompanhamento médico. A persistir os sintomas ou aparecer algum tipo de reação, procure seu médico.

Fontes:

Saiba Mais aqui.

Spritzer, Poli Mara. “Revisitando o hirsutismo.” Arq. bras. endocrinol. metab 46.2 (2002): 127-136.

Spritzer, Poli Mara. “Diagnóstico etiológico do hirsutismo e implicações para o tratamento.” Revista brasileira de ginecologia & obstetrícia. Rio de Janeiro. Vol. 31, n. 1 (jan. 2009), p. 41-47(2009).

Fotos: reprodução.

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