O power dressing foi um ter muito usado nos anos 80 para definir um estilo de vestuário feminino.
Nascido nos Estados Unidos e Reino Unido, o power dressing era um estilo para mulheres comunicarem pela imagem sua competência, eficiência, força, poder e autoridade no meio corporativo da década de 80. Na época, as mulheres começavam a ocupar cargos do alto escalão nas empresas e escritórios, posições até então predominantemente masculinas.
O power dressing 80’s tinha peças e inspirações no guarda-roupa masculino como as ombreiras largas, cortes em alfaiataria clássicos para blazers e calças.
O tailleur ganhou força na época com corte bem masculino e formal. Eram tempos nos quais as mulheres já começavam o movimento de empoderamento feminino. Porém, se achava que para ocupar um cargo de diretoria ou gestão era necessário ter qualidades e características masculinas. Isso era conseguido com postura e vestuário.
Mulheres que ocupam lugares de elevada importância no cenário da política ainda optam pelo power dressing clássico. Até mesmo Michelle Obama que usava muito os looks tipicamente femininos, lançou mão de um bom power dressing em alguns momentos.
O power dressing retorna na atualidade totalmente modernizado. Os elementos masculinos continuam fazendo parte do movimento, porém com muito mais delicadeza e fluidez. Pois, hoje já se sabe que para se fazer uma boa gestão podem-se mesclar características masculinas e femininas quando no poder. Além disso, a mulher contemporânea tem mais respeito e espaço no ambiente corporativo.
O corte alfaiataria ganha novas versões seja no próprio shape, em elementos, tecidos e cores.
Para você aderir ao estilo, tenha algumas peças como blazers, coletes, calças em alfaiataria, saia lápis, casacos. Mescle o tradicional com o moderno, esportivo ou despojado e crie seu próprio power dressing. Aquele look que você usa para dirigir a própria vida e dominar o mundo.
P.S. Deixando o dress code de lado, pensemos da seguinte forma, se um terno clássico e bem cortado imprime poder à imagem masculina, por que não o faria à imagem feminina? Sou super adepta. Desde sempre usei peças masculinas aliadas a meu tipo andrógeno que demonstram força. Em alguns momentos usei mais, outros menos. Mas, não abro mão de um bom blazer e um casaco clássico.
Fotos: reprodução e Luis Soares.