A alopecia areata, doença que causa a queda de cabelo, está em evidência desde o ocorrido no último domingo, durante a cerimônia do Oscar. Provavelmente, você já deve ter ouvido falar sobre o assunto. Mas, você sabe quais os tipos de alopecia existem e como pode ser tratada?
Para esclarecer um pouco mais sobre o assunto, trouxe uma excelente pauta que recebi da Dra Patricia Marques, cirurgiã plástica especialista em tricologia explica quais as causas, como é feito o diagnóstico e os tratamentos para alopecia.
Alopecia em mulheres é comum
“A queda de cabelo em mulheres é um problema mais comum do que se imagina. Segundo a SBTr (Sociedade Brasileira de Tricologia) a procura por consultas por conta do problema aumentou 90% nos últimos meses. “A boa notícia é que existem diversos tratamentos capazes de reverter o quadro quando a calvície é provocada por alopecia”, explica a Dra. Patricia Marques, cirurgiã plástica especialista em tricologia.
Como diagnosticar a alopecia areata
O diagnóstico é feito com exames clínicos e laboratoriais. O mais importante deles, que determina o tipo de alopecia, é a tricoscopia. Esse exame é feito com uma lente especial que mostra em detalhes a camada superficial da pele do couro cabeludo, além de biópsia em alguns casos.
Tratamento para queda de cabelo
O tratamento varia de acordo com o tipo de alopecia. Segundo os tabloides americanos, a mulher de Will Smith é portadora de alopecia aerata, uma doença autoimune que produz anticorpos contra o fio do cabelo, mas ele não chega a fibrosar e morrer, então a condição é reversível. Está associada a fatores emocionais, como traumas físicos, estresse e quadros infecciosos. “O tratamento geralmente envolve o uso de corticoides, loções e vitaminas para estimular o crescimento capilar, mesoterapia, entre outros”, explica a especialista.
Além da aerata, existem outros tipos de alopecia como androgenética, popularmente conhecida como calvície; por tração, quando a queda do cabelo é provocada pelo uso contínuo mega hair, rabos de cavalo ou penteados muito apertados; difusa, quando os fios pulam os estágios de crescimento capilar e vão direto para a fase de queda; senil, provocada pelo avanço da idade e mais comum acima dos 50 anos, entre outras.
As causas são variadas e podem estar relacionadas com fatores genéticos, estresse, disfunções hormonais, anemia, entre outros. Ainda pode acontecer a queda de cabelo após infecção por Covid19, no pós parto ou pós cirúrgico, no climatério ou após emagrecimento intenso. “É importante ter acompanhamento com tricologista, além de uma necessária avaliação para fazer o diagnóstico correto e determinar o tratamento específico para cada tipo de alopecia”, finaliza Dra. Patricia.”
Sobre a especialista: Patricia Marques é graduada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com Pós-Graduação em Tricologia
CRM-SP: 146410
Pauta enviada por Vanessa Soares/Assessor de Imprensa
Fotos: reprodução.