A diversidade na moda nunca foi tão levada a sério como na última edição do SPFW. Após duas edições puramente digitais, que aconteceram durante a pandemia, a 52ª edição da SPFW foi realizada presencialmente entre os dias 17 e 20 de novembro de 2021.
Durante a semana de moda, foram 50 apresentações no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera. Os desfiles também puderam ser acompanhados no ambiente digital com transmissões ao vivo nas redes sociais do evento. Com o nome de Regeneração, essa última edição da SPFW foi totalmente repaginada. O período de pandemia trouxe uma necessidade de repensar e ressignificar todo mercado de moda. Desde o início da cadeia produtora até o consumo final. Afinal, esse foi um dos setores da economia que mais sofreu perdas desde o início da pandemia.
SPFW N52, o recomeço
Um grande diferencial do SPFW para essa edição de inverno 2022 foi o Festival SPFW + Regeneração que saiu da sala de desfile e do tempo de 15 minutos para cada apresentação. Pois, durante todo o ano de 2021 foram desenvolvidos projetos, mentorias, workshops, cursos, capacitações e feiras direcionadas para regenerar a moda nacional. Desde trabalhos com costureiras até pesquisas com estilistas. Dessa forma o evento une Criatividade, Moda, Arte, Sustentabilidade, Inovação, Conhecimento e Tecnologia, com uma programação ativa que irá até o final de 2021. (Fonte: aqui. Leia mais.)
Diversidade e inclusão, assunto imediato e sério
Com todo esse movimento, mais que natural que o SPFW se tornasse ainda mais diverso e inclusivo. Pois, de forma pioneira, desde 2009 o evento determinou a regra de cota cota mínima de 10% (dez por cento) de modelos negros, afrodescendentes e indígenas nos desfiles. Em 2020, a porcentagem aumentou para 50% (cinquenta por cento). Uma atitude inédita no mundo da moda.
Mulheres e homens reais, chegou a sua vez
Para a última edição, o SPFW foi muito muito mais diverso. Trazendo pessoas não só com diversidade racial, mas com diversidade de corpos, gêneros e faixa etária. Isso significa que um dos últimos portões da diversidade na moda brasileira foi aberto. Mulheres e homens adultos, maduros e até idosos pisaram na passarela, saindo da invisibilidade. Assunto que eu já venho falando há algum tempo tanto aqui no blog, com minha coluna Depois dos 40, quanto nas minhas redes sociais. Mulheres e homens reais e até mesmo do cotidiano comum desfilaram nas passarelas do Ibirapuera, representando a grande massa. Representando os verdadeiros consumidores de moda.
Eu fico imensamente feliz com essa nova fase e esse regenerar da moda brasileira. Isso mostra uma maturidade incrível. Além de um forte impacto na moda mundial. Me senti muito bem representada nos desfiles e sei que esse caminho não tem volta. Viva a moda brasileira. (Fonte)
Fotos: Ag. Fotosite por FFW.
Oi Alê! Desculpa o comentário fora de lugar, mas queria saber se você está ministrando curso de automaquiagem em Belo Horizonte. Abraços
Olá Isabela, estou sim. Pode enviar email para site.a.faria@gmail.com Abs.
Olá Isabela, bom dia. Pode enviar email para site.a.faria@gmail. Obrigada.