Olá Queridas!
Hoje vou falar de um assunto que parece brincadeira de criança, mas é sério: moda infantil.
O primeiro contato que o bebê tem com o mundo ao nascer, é com a pele da mãe que o leva ao seio ainda na mesa de parto. Após este momento, o bebê é banhado, vestido e aconchegado com as roupinhas que mamãe carinhosamente preparou para ele. Toda comunicação que o bebê tem com o mundo, a partir de então, é através de suas roupas infantis e das roupas daqueles que o cercam.
A partir do nascimento do bebê, seus sentidos começam a ser desenvolvidos através do contato com as roupas. Portanto, o cheiro, o toque, o som, as cores e até o gosto das mesmas são muito importantes pois, proporcionarão ao pequeno experiências que ele levará por toda sua vida.
Ao escolher as roupas das crianças é necessário prestar atenção em cada detalhe. Três palavras definem bem o vestuário e a moda infantil: conforto, segurança e diversão.
Com relação à segurança, observaremos: o cheiro (algumas roupas recebem lavagens e são perfumadas após a fabricação), a composição da fibra (é algodão? solta fiapos?), os bordados e aplicações (estão bem costurados? têm forro do lado de dentro da roupa?), os enfeites como botões, cordões, laços, ilhoses (têm pontas arredondadas? estão bem costurados?).
Dentro do conforto, devemos observar a maciez, o controle de temperatura, o toque, a liberdade de movimento, a durabilidade do tecido. Neste quesito, um tecido que é a cara da criançada é a malha de algodão. É um tecido agradável ao toque, fácil de lavar, barato, e que se adapta aos movimentos do corpo. Além disso, para crianças, a malha só não vai a eventos muito formais.
As roupas infantis, além de acolhedoras, também devem ser divertidas, ingênuas, podendo ser até educativas. Algumas marcas já exploram esse nicho do mercado, como a Malwee, que criou a linha Zig Zig Zaa. O importante é dar liberdade de movimento e de escolha às crianças, mantendo sua personalidade e inocência ao vestir.
Na primeira infância, que vai do nascimento até 3 (três) anos de idade, a criança ainda não escolhe suas roupas. Procure vesti-la com roupas bem aconchegantes, confortáveis e coloridas, já que ela está num momento de descobertas.
Alguns itens práticos, como o babadouro que é usado na fase de nascimento dos primeiros dentinhos, faz parte de sua produção. Opte por babadouros em malha, sem forro plástico, com fechamento em velcro, o que evita possíveis sufocamentos. Os sapatinhos também merecem atenção, devem ser confortáveis, macios, antiderrapantes quando a criança começa a aprender a andar.
A partir da segunda infância, que vai de 3 a 6 anos, a criança já escolhe suas roupas e tenta imitar o estilo da mãe ou do pai. Algumas já demostra sua personalidade e tem um estilo próprio.
É importante dar liberdade para suas escolhas, sempre mantendo o limite do apropriado à sua idade e ao evento ao qual a criança irá. Ofereça roupas que enfatizem sua inocência e aflorando sua personalidade e humor. As roupas devem ser confortáveis, alegres e adequadas. O bacana aqui é se divertir na hora de se vestir, portanto, misture cores, texturas e formas.
Ao final da terceira infância, que vai de 6 a 12 anos, a criança já começa a entrar na pré adolescência. Nesta fase ela geralmente não aceita fácil a opinião dos responsáveis na hora de se vestir.
É uma forma de reforçar sua personalidade e assumir suas escolhas. É preciso jogo de cintura, respeito e paciência para escolher junto com ela as roupas de seu dia-a-dia e de lazer. Porém, não esquecendo sempre de impor os limites, comprar peças adequadas à sua idade, principalmente para a menina, que começa a virar mocinha e quer de qualquer forma se vestir como mulher. O sutiã deve ser introduzido em seu guarda roupa de forma lúdica e agradável. Comece oferecendo top’s de malha de algodão e ir mudando o modelo de acordo com seu crescimento.
Fotos: reprodução.
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