O desfile Hair Couture na semana de moda de Paris, outubro de 2025, mudou a forma como eu enxergo e cuido dos meus cabelos.

Paris: Hair Couture.

A cidade que respira arte, elegância e liberdade.
E foi ali, durante a Semana de Moda, que vivi um dos momentos mais inspiradores da minha jornada: o desfile Hair Couture.

Mais do que moda, foi uma experiência sensorial.
Cabelos transformados em esculturas, texturas ganhando vida, formas desafiando a gravidade.
Tudo ali parecia dizer algo — sobre beleza, expressão e identidade.

O conceito de Hair Couture

O termo Hair Couture nasceu do desejo de elevar o cabelo ao mesmo patamar da alta-costura: algo feito sob medida, com técnica, criatividade e alma.

Marcas como Balmain Paris Hair Couture, lideradas por nomes como Nabil Harlow, transformaram o cabelo em arte — criando perucas e extensões personalizadas em ateliês parisienses.

Mais do que adornos, são criações que refletem personalidade, atitude e liberdade estética.

“O cabelo é parte essencial da comunicação não verbal.
Ele expressa o que sentimos antes mesmo de dizermos uma palavra.”

Cabelo como extensão da identidade

Durante o desfile, algo em mim despertou.
Percebi o quanto o cabelo faz parte da nossa história.
Ele guarda memórias: o primeiro corte, a mudança de fase, as cores que escolhemos em momentos de coragem — e até o silêncio das fases em que apenas deixamos ser. Cabelo é linguagem. É presença. É forma de dizer ao mundo: essa sou eu, aqui e agora.

Na maturidade, a relação com os cabelos ganha novas camadas. Os fios brancos deixam de ser sinal de tempo e passam a representar história. As texturas naturais contam sobre aceitação, liberdade e autenticidade.

A beleza de ser quem somos

Assistir ao Hair Couture me lembrou que não precisamos esconder, domar ou suavizar nada em nós.
O cabelo, assim como a pele, carrega marcas que nos tornam únicas. E quando escolhemos honrar cada fio com orgulho, cuidado e presença, ele deixa de ser apenas estética: torna-se manifesto. O cabelo se mais do que item da beleza. Mas, parte essencial da identidade e da comunicação visual. E comunicação é poder.

Que possamos usar nossos cabelos não para agradar, mas para expressar. Não para disfarçar, mas para reafirmar. E que cada mulher encontre, em seus próprios fios, a liberdade de ser quem realmente é.

Para assistir o desfile, acesse o link abaixo e veja no meu canal do youtube.

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