O primeiro contato que o bebê tem com o mundo ao nascer, é com a pele da mãe que o leva ao seio ainda na mesa de parto.
Após este momento, o bebê é banhado, vestido e aconchegado com as roupinhas que mamãe carinhosamente preparou para ele.
Toda comunicação que o bebê tem com o mundo, a partir de então, é através de suas roupas e das roupas daqueles que o cercam.
Os sentidos começam a ser desenvolvidos através do contato com as roupas. Portanto, o cheiro, o toque, o som, as cores e até o gosto das mesmas são muito importantes, pois, proporcionarão ao pequeno experiências que ele levará por toda sua vida.
Ao escolher as roupas das crianças é necessário prestar atenção em cada detalhe.
Três palavras definem bem o vestuário infantil: conforto, segurança e diversão.
Com relação à segurança, observaremos: o cheiro (algumas roupas recebem lavagens e são perfumadas após a fabricação), a composição da fibra (é algodão? solta fiapos?), os bordados e aplicações (estão bem costurados? têm forro do lado de dentro da roupa?), os enfeites como botões, cordões, laços, ilhoses (têm pontas arredondadas? estão bem costurados?).
Dentro do conforto, devemos observar a maciez, o controle de temperatura, o toque, a liberdade de movimento, a durabilidade do tecido.
Um tecido que é a cara da criançada é a malha de algodão. É um tecido agradável ao toque, fácil de lavar, barato, e que se adapta aos movimentos do corpo. Além disso, para crianças, a malha só não vai a eventos formais. Para os eventos informais e semi formais, encontramos roupinhas de todos os estilos.
As roupas infantis, além de acolhedoras, também devem ser divertidas, ingênuas, podendo ser até educativas. Algumas marcas já exploram esse nicho do mercado, como a Malwee, que criou a linha Zig Zig Zaa.
O importante é dar liberdade de movimento e de escolha às crianças, mantendo sua personalidade e inocência ao vestir.
Luiz Gabriel ainda não escolhe suas roupas. Procuro vesti-lo com roupas bem acochegantes, confortáveis e coloridas, já que ele está num momento de descobertas. O babadouro já faz parte de sua produção, devido ao aparecimento dos primeiros dentinhos. Optei por babadouros em malha, sem forro plástico, com fechamento em velcro, o que evita possíveis sufocamentos. Os sapatinhos são todos em tecidos macios (vejam o detalhe do sapato-meia), uma vez que ele ainda não caminha e fica esfregando os pezinhos um no outro. As blusas e agasalhos de capuz só são utilizados para passeios. Para dormir, uso apenas macacõezinhos com boddy por dentro. E, apesar de todo cuidado ao vesti-lo, ele não fica sem o acompanhamento constante de um adulto.
Ana Clara já escolhe suas roupas. Tem um estilo bem despojado e divertido. Gosta de misturar cores, texturas e formas. Eu dou liberdade para suas escolhas. Sempre mantendo o limite do apropriado à sua idade e ao evento ao qual iremos. Para passeios mais “comportados” como cinema, teatro e visitas, ela usa vestido ou saia com camiseta de malha. Para eventos “pauleira” como festas de aniversário, festas em família, clubes, parques, ela usa calça ou bermuda em jeans ou malha, com camiseta.
Ah, que ótima a matéria de hoje! Ensina como vestir bem às crianças, e manatê-las fofas e aconchegadas.Mirem na fofura do Luiz Gabriel, no charme e despojamento da Ana Clara!Parabéns, Alessandra!Com a admiração daTiméia