Home office se tornou uma realidade no Brasil. Foi mesmo na marra. É impressionante como estamos atrasados com relação ao trabalho remoto. Enquanto em outros países isso já é uma realidade faz tempo, por aqui parecia ser um bicho de 7 cabeças. Até que chegou a pandemia. E todos tiveram que se adaptar com o que tinham e se agarrar ao trabalho à distância.
No home office a preocupação com a pele pode ser relaxada
Sem o período de adaptação para o home office, é possível que não se preste à devida atenção à proteção da pele à luz visível. O fato é que os aparelhos eletrônicos, principalmente os dispositivos móveis podem causar danos à pele. Sua luz emitida pode provocar de manchas, envelhecimento precoce a câncer de pele.
Luz de dispositivos móveis pode causar danos à pele
Para falar sobre o assunto, trago hoje a pauta de autoria da dermatologista e tricologista Angélica Pimenta. Dra. Angélica é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A médica ressalta que a exposição diária e excessiva a telas de computador, smartphones e TV pode trazer malefícios para a pele.
“Essas luzes podem contribuir para o envelhecimento precoce da pele e o aparecimento de manchas, como melasma, por causa da radiação emitida. Por isso é importante usar protetor solar todos os dias, mesmo em casa”, afirma.
Durante a quarentena existe um aumento da exposição à luz visível
Segundo a dermatologista, nos seus atendimentos via Telemedicina aos pacientes com melasma, mais de 50% deles relataram aumento significativo das lesões e manchas. Ela afirma que isso é muito comum acontecer já que as pessoas estão ficando mais tempo na frente de eletrônicos e dispositivos móveis.
Dra. Angélica explica que esses pacientes devem redobrar os cuidados durante a quarentena. A orientação é que as ligações ou vídeo-chamadas sejam feitas com fones de ouvido e a intensidade da luz do celular deve ser diminuída.
Intensifique o uso de protetor solar durante o home office
“Com os pacientes com melasma muito intenso ou reativo, intensificamos o uso do fotoprotetor oral. Existem vários tipos do produto que ajudam a clarear as manchas, a controlar um pouco mais a pigmentação e com efeito antioxidante. A indicação do fotoprotetor depende do tipo do melasma. Por isso a importância de consultar o dermatologista antes de se automedicar”, orienta a médica.
“O filtro solar precisa ser físico, ou seja, aqueles compostos por minerais que fazem com que a radiação bata na pele e reflita. Hoje em dia, temos no mercado produtos com cor. Além de uniformizar o tom da pele, melhoram a aparência e criam mais uma barreira de proteção contra a radiação.”
Parte da pauta enviada por Comunic Comunicação Estratégica
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